Rumo pelos extremos da segurança em si mesmo
Por onde vamos passar com tanta
insegurança ou segurança em excesso? Os seres humanos estão mais
uma vez com a certeza, somos criaturas pensantes e acionais quando se
trata a retorno imediato para si.
É bom ter segurança de seus
atos e certeza do que está fazendo, porém, talvez o que estamos
fazendo com este planeta que vivemos não seja o correto para nós.
Estamos em uma crise humanitária, que está afastando a
racionalidade dos seres racionais. Estamos criando e usando
fronteiras para afastar os próximos e juntando o de longe, colocando
sempre retornos econômicos acima dos retornos pessoais.
As fronteiras geográficas estão
quase deixando de existir e as fronteiras comerciais (econômicas)
surgindo, os conterrâneos de nação ficam para trás se não
possuir capital necessário para ter o mesmo status do seu. Nesse
ponto temos uma certa insegurança de quem “tem menos”, por
acreditar que estes façam coisas erradas conosco. Em contraparte
queremos estar com quem “tem mais”, que por sua vez nos tratam da
mesma forma que tratamos os demais.
Claro e certamente que existem
que age como exceção em meio a tudo o que a sociedade humana aplica
em sua doutrina do “quem tem mais vale mais”, contudo é tratado
com indiferença e é excluído por pensar de forma diferente e
promover a igualde de oportunidades para todos. Assim faz com que a
maioria que por enquanto domina se sente com excesso de segurança
para fazer o que bem entende e como quer por acha que pode por “ter
mais” condição que os outros humanos.
O rumo que estamos construindo
não é certo, mas tem todas as chances de dar errado por fazer nós
simples mortais sermos indiferentes com que precisa e se sobrepor a
vontades alheias às nossas para satisfazer as necessidades de uma
sociedade que necessita de ajuda para mudar para melhor.
Alcenir Borges Sousa Júnior
Comentários
Postar um comentário