O ciclo das relações pessoais
As relações pessoais de hoje
sofreram uma grande perda de força, mas será se realmente essas
relações realmente existiam, ou os mais antigos se forçavam a ter
um contato humano por algum propósito individual para ter algo
egoísta?
Os tempos realmente mudam, mas as
histórias são as mesmas, porém recontadas com outras palavras.
Mais antigamente a evidencia de um contrato social entre as pessoas
era disfarçado de educação e regras de boa vivencia, nesse tempo
de verdade o respeito era bem comum e as pessoas tinham e davam valor
para as palavras que davam aos demais.
Todavia ao tempo mais cotidiano,
o valor da palavra ainda é valido, mas na redação de um contrato
formal em um pedaço de papel assinado, o respeito ainda existe entre
as pessoas, mas somente com quem tem algum valor material para
sociedade (com algumas exceções por enquanto), mas a educação
ainda caminha até algum momento mais pra frente.
Nesse ciclo vicioso do tempo
sempre começa tudo bem, depois vai alterando para ruim, fica tudo de
mal a pior e recomeça mais uma vez. Para nós desse início de
século as relações interpessoais estamos alterando para ruim, a
geração passada tinham essas relações mais fortes, boas em
intenção e verdadeiras, o antigo contrato social era mais simples,
quem podia dar, fazia sua parte enquanto quem recebia já sabia o que
ser feito em contraparte.
Hoje esses valores estão se
perdendo, quem pode dar já faz sua parte querendo o seu de volta e
quem recebe se sente no direito de querer receber mais. O contato
humano está ficando coisificado, os homens só mudarão após a
geração que perceber que chegaram no final do poço. Infelizmente a
história precisa completar seu ciclo.
Ainda estamos em transição para
a segunda fase do ciclo da história, seria bom se essas novas
gerações pudessem mudar esse ciclo, mudar o sentido do percurso
histórico, sair desse ciclo que faz nossos sentimentos desaparecerem
e transforma as pessoas em máquinas orgânicas.
Alcenir Borges Sousa Júnior
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